Não é de hoje que o esporte rompe barreiras, une fronteiras e contribui para a pacificação do planeta. Prova disso aqui no Amazonas o Instituto Jovem Cidadão Bom de Bola deu ingresso em seus quadros a cinco atletas venezuelanos. São eles, Joseph, Jhoussunder, Diego, Thays, e Alejandro Sanz, todos praticantes de futebol.
Para Almir Nunes, criador do Instituto “o futebol é uma língua universal, de unir gerações, sem preconceito de cor, raça ou gênero, é apensas uma questão de boa vontade. Eles estão sendo acompanhados por dois médicos, dois odontólogos, duas psicólogas e uma assistente social, além da comissão técnica do Instituto”.
Uma mãe de atleta, que não quis se identificar, mas que também apoia a causa dos venezuelanos em Manaus disse que “enquanto em Boa Vista praticaram xenofobia, o Jovem Cidadão Bom de Bola, de Manaus, acolhe”, alfinetou.
A advogada Mary Andrade, defensora da causa dos migrantes e incentivadora do projeto, salientou que “o Instituto Jovem Cidadão Bom de Bola presta um grande serviço a comunidade amazonense e sul-americana ao fazer inclusão social de jovens venezuelanos, dando um exemplo de solidariedade e integração entre os povos latinos americanos, rechaçando a xenofobia propagada por alguns” finalizou.
O Instituto Jovem Cidadão Bom de Bola é um projeto de iniciativa privada, de seus fundadores Almir e Ronilson Nunes, que sobrevive sem ajuda do estado e do município. Fica localizado na Rua dos Escoteiros, 02, bairro da Compensa II. As atividades desportivas estão acontecendo às segundas e quartas-feiras, das 17 às 19 horas, na arena Olímpico Clube, na Av. Constantino Nery, 1105 – Pres. Vargas, Manaus.
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