Por Thomaz Antonio Barbosa
A eleição deste ano será a comprovação de que a democracia brasileira está cada vez mais restrita aos ditames de grupos. O cidadão é a cada dia menos cidadão e o voto, coronelizado na figura de lideranças políticas, sindicais e religiosas, perdeu o valor da mudança.
Não é de hoje que o presidente do partido, o líder sindical, o pastor e o padre colocam seu rebanho em fila e levam para votar em determinado candidato. É o fim do cidadão autônomo, livre, secreto, da liberdade de escolha.
Na eleição de 2020 esta configuração estará nas ruas decidindo em favor de poucos o que deveria ser de todos. Os eleitores, escravos de seus líderes, irão delegar aos seus gurus o que por direito é do coletivo. Irá prevalecer o interesse de grupos, certamente, vai diminuir a democracia e crescer a miséria.