Por Thomaz Antonio Barbosa
A eleição acabou e a missão primordial de David, em curto prazo, será não polarizar a cidade, fugir dessa coisa chata que está destruindo Bolsonaro, não precisa desamazoninizar Manaus, pois tudo por si se encaminha. O eleitor fanático, que tanto atrapalha a vida do país, esse sim também precisa dá pelo menos aquela pausa de praxe dos 90 dias.
David é prefeito pela vontade popular e não pela do governador, que por falar nisso deverá ganhar uma sobrevida ou um adversário mais qualificado e bem mais jovem daqui a dois anos. Nada impedirá David ou Rota de disputar o governo em uma chapa contra o Wilson. Embaixo dessa ponte tem muita água ainda, tudo é possível no país das maravilhas, o cara cuida do defunto pensando na viúva.
Manaus tem dinheiro, dá prazer! A frase não é minha, mas o desejo sim, esse é o de todos nós. Resta saber se o debutante na prefeitura vai fazer gestão municipal ou politica de grupo com o dinheiro do cidadão. Essa confusão entre o público e o privado, esse apego ao bem alheio tem enchido – embora que temporariamente – as penitenciárias brasileiras.
O grande e terrível mal da América Latina tendo sido a megalomania de seus governantes. Do mais singelo alcalde de una población ao presidente da república, boa parte, tem se apoderado da máquina com o desejo de entrar para a história e entram, todavia pela porta dos fundos. Será esse o destino cruel de David? Torço que não, mas o sangue latino tem falado bem alto.
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