Por Thomaz Antonio Barbosa
Uma semana após declarar apoio a Bolsonaro na sua reeleição a presidente da República, Wilson Lima recebe em retribuição a assinatura do decreto que reduz o IPI em 25% e fere de morte a Zona Franca de Manaus.
Correndo da sala para a cozinha o governador do Amazonas se vê na obrigação de recorrer ao STF, maior algo de Bolsonaro, em defesa dos incentivos do estado que governa e de sua própria reeleição.
A noiva fora abandonada a caminho do altar, ignorada em suas juras de amor. É exatamente assim, Bolsonaro não levou Wilson Lima em conta na hora de assinar um decreto que prejudica o Amazonas.
A situação é a famosa “a língua ou o beiço”, a temida encruzilhada da morte. Para quem tinha na declaração de apoio ao presidente Bolsonaro sua maior guarida, na edição do decreto do IPI, Wilson Lima tem seu maior infortúnio, com respingos do início de uma possível contenda entre os dois.
Tempestades se avizinham das possilgas do poder, o Amazonas está à deriva, pegando uma carona no Brasil de Bolsonaro.
Enquanto isso, o isolado Eduardo Braga deixa os escombros da política regional e rompe o sábado de aleluia na esperança da Ressurreição.
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