Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) suspendeu nos últimos dias dezenas de autorizações para exploração florestal, após detectar fraudes e irregularidades.
O órgão, que é quem concede as licenças, afirma que não tinha como ter conhecimento antes.
“Quando recebemos um documento com anuência do Incra, a gente não questiona se houve uma fraude lá, a gente dá continuidade”, afirma Maria do Carmo Santos, diretora do órgão.
A medida se deu a pedido do Ministério Público e da Polícia Federal na operação Arquimedes, usada por Jair Bolsonaro para acusar europeus.
Na maioria dos bloqueios, o desmatamento estava ocorrendo em terras da União, segundo as investigações anteriores.
A documentação questionada foi emitida pelo Incra. Aproximadamente 1.500 processos de planos de manejo foram apreendidos e para análise dos investigadores.
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Imagem: folhadevalinhos / divulgação