Por Thomaz Antonio Barbosa
Veio a eleição e com ela o desejo de mudança, período onde o cidadão opta em engolir o veneno menos perigoso. Em manaus tem sido assim desde a derrota de Serafim, na disputa de sua reeleição a prefeito, e será agora em virtude do vexame administrativo de Wilson Lima.
Em principio, o ex-governador Amazonino Mendes chegou ao estrelato pela via mais curta, a indireta, indicado prefeito biônico de Gilberto Mestrinho. Como oportunidade não tem cabelo, ele encarou o desafio de frente e virou lenda.
Em decadência veio a derrota histórica para Serafim Correa, erguido em seguida ao trono, na revanche, pela mais profunda ironia e desencanto do eleitor com o novo, aquelo sentimento que faz o velho voltar sempre ao poder.
Nesse de pleito de 2020 não será diferente. Amazonino é o eu real da população manauara que, por virtude ou sarcasmo, lhe coloca na liderança das pesquisas eleitorais em Manaus
Na hipótese dessa letargia ser do eleitor, estamos diante do mais profundo triunfo do coronelismo de barranco, porém, se por ventura, vier da parte da classe política, é tão somente a fragorosa vitória do velho sobre o novo em razão do fracasso deste.
É o que temos para hoje, bom almoço!