Por Thomaz Antonio Barbosa
Nos últimos 40 anos a esquerda amazonense tem sido um porto seguro para políticos colonizadores. Com pouca simbiose com a terra, boa parte dos que foram eleitos, antes de receber o auxílio paletó, regalia paga pelo cidadão do Amazonas, não conhecia sequer o encontro das águas.
Aproveitando a oportunidade eles se pegaram em discursos paroquiais, embalados por uma militância cega, sofrendo de uma enorme síndrome do complexo de vira-lata, sem autoestima, amor próprio, incapaz de perceber os reais problemas do estado fora do eixo orgânico sectário.
Depois de eleger os Pracianos da vida e os Zés Ricardos, representantes de si mesmos, nesse período percebemos o crescimento acelerado do fascismo e o domínio neopentencostal da base, assim como a execração do pensamento progressista, juntamente com o mergulho do Amazonas no estrondoso retrocesso, em detrimento à favelização de Manaus, o crescimento do crime, do desemprego e da fome, tudo isso coroado com o vexame das urnas na última eleição, a de 2022.
Nessa nova chance que foi dada a esquerda brasileira, a primeira para purgar os pecados das outras, é preciso reinventar a amazonense que agora deve predominar o pedigree da raça. Não dá mais para entregar para um visitante aventureiro o destino dessa terra, principalmente com aquele velho discurso oitentão, retrógrado, em épocas de soluções globalizadas.
Em 2024 faremos a eleição para prefeito, onde Manaus é fundamental nessa nova reestruturação do país, e o meu voto tem sangue e alma cabocla, a prioridade é resolver essas questões de cerca, senão é impossível solucionar os reais problemas de todo o resto da propriedade.
O Amazonas é nosso, chega de políticos importados!!!