

Hoje, 30/11, é comemorado o Dia Nacional do Síndico, data instituída no ano de 1984, no Rio de Janeiro, pelo então governador Leonel Brizola, uma homenagem que se estendeu para o resto do país àqueles que se dedicam a zelar pelo patrimônio e o bem estar de empresários e moradores.
Em Manaus, uma cidade que tem se verticalizado nas últimas décadas, com o surgimento de novos condomínios, cresce a necessidade de profissionais que conheçam e atuem nessa área para suprir uma demanda que aumenta a cada dia.
O síndico
Para saber um pouco mais sobre o assunto, conversamos com Mary Jane Faraco de Andrade, advogada trabalhista que está no segundo mandato de síndica no empreendimento onde trabalha, e que também já exerceu a função no condomínio onde reside.
Segundo ela, a função “é uma das mais desafiadoras , especialmente do síndico que faz parte comunidade condominial, seja no âmbito residencial ou no comercial, pois lhe exige dedicação e capacidade de enfrentamento das situações mais adversas, pois envolve o gerenciamento de uma empresa com contornos doméstico e comercial”.

Em relação à rotina de trabalho do síndico de condomínio, a advogada explica que “ele acompanha a parte administrativa, financeira, contábil, jurídica do empreendimento, de prestadores de serviço, o gerenciamento de empregados se tiver, toda a manutenção predial, faz o acompanhamento e atendimento de demandas pessoais e conflitos entre os próprios condôminos, muitas vezes”.
Ócio do ofício
Mary Andrade também esclarece que “síndico de pequenas edificações, na maioria das vezes não é remunerado, tem apenas a isenção da taxa condominial“, o que certamente torna a atividade, nesses casos, pouco atraente.

Para ela, “a maior insatisfação de um síndico é em relação à falta de reconhecimento de seus esforços pessoais em prol da comunidade pelos condôminos. A ausência de compromisso com a causa coletiva também é notada quando se contraria interesses individuais. O bom síndico precisa ter responsabilidade, competência, compromisso, dedicação, paciência e inteligência emocional para lidar com pessoas”, adverte.
Imagens: Divulgação