

Por Thomaz Antonio Barbosa
Como a eleição de Roberto Cidade para presidente da ALE-AM a oposição conquista os 16 votos necessários para o impeachment do governador Wilson Lima e de Carlos Almeida, seu vice.
Nesse cenário o desenho é o seguinte: Roberto Cidade assumiria o governo, Josué volta para a presidência da Casa. Nenhuma novidade no reino de Avilã, carta marcada desde sempre. A queda deverá começar com a CPI da saúde.
Se há disposição para isso? Sim, tanto que a “pernada” foi dada por meio de uma PEC que alterou a data da eleição da mesa diretora da ALE-AM, antecipando da última sessão do ano para o dia de ontem (03/12).
Duas lições para Wilson Lima: a primeira diz que a “a boca que beija é a mesma que cospe, a mão que afaga é a mesma que bate”, isso em relação a Roberto Cidade. A segunda, é que “riacho que corre muito desaba em cachoeira”, essa é por nossa conta.
Tudo isso me faz lembrar um velho jargão da rádio peão nos idos tempos do Distrito Industrial que se referia às demissões de fim de ano: “o jacaré está de boca aberta” na Assembleia Legislativo. Se ele não levar o todo pelo menos uma fatia considerável do governo ele abocanha!
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