

Por Miguel Pacheco*
As eleições de 2024 dominam as rodas de conversas e os bastidores da sociedade no Careiro. Em geral, quem detém o poder dita as regras do jogo e dá as cartas. Mas este ano, com o forte e crescente desgaste do prefeito Natham Macena, em seu segundo mandato e sem uma candidatura de peso de seu grupo, a oposição ganha espaços e um caminho fértil para uma virada de jogo na história politica do municipio.
As cartas estão na mesa. O jogo está posto. E sabemos. Mesmo mal, um prefeito, no pior dos cenários, inicia uma campanha com 20%. Mas, neste caso, sem reeleição, a transferência de votos é bem menor. Mas há um problema, nunca se teve tantos pretensos pré-candidatos a prefeito. E como não se tem segundo turno o “jogo” é decidido no primeiro tempo.
Setores mais engajados e ativistas de centro e esquerda analisam que a empolgacão com a eleição do Lula presidente que mobilizou e levou milhares de pessoas às ruas do Careiro, pode se repetir nesse pleito. Os eleitores estão mais exigentes e dão pistas que vão votar em projetos, em planos de governo e não em nomes.
Ao ao eleitor cabe julgar nas urnas se a atual gestão, reduziu o desemprego, melhorou ou não a economia , a segurança, a educação e saúde. Na área rural, distritos e ramais, moradores e produtores vão julgar nas urnas se estão felizes,se querem ou não, um novo governo.
Aos pretensos pré candidatos da oposição, fica o dever de produzir um plano de governo ousado, um projeto capaz de seduzir homens e mulheres, falar ao coração dos mais jovens . E, como desafio maior, buscar a unidade da oposição, como única alternativa de vencer as eleições .
*Miguel Pacheco
É jornalista e Presidente do PCdoB/Careiro