Conversa com Thomaz

Uma estrela reluz no céu de Maués.

Por Miguel Pacheco*

Imagine, em um cenário endurecido por homens insensíveis, num ambiente rude e hostil, o surgimento de um novo movimento — rebelde e indomável. É feminino, terno e leve, com o poder de arrastar multidões e de formar um exército em marcha pelas ruas da velha Maués, impulsionado pela força da resistência.

Quem é essa mulher que carrega em si o selo das mulheres livres e libertárias, percorrendo os caminhos com a leveza de um anjo, com um dom tão raro quanto indescritível, capaz de preencher corações vazios com afeto e esperança? Como uma nova Perséfone, ela emerge da escuridão para iluminar os espaços com sua presença, entrelaçando força e doçura.

Quem é essa mulher que transforma suas caminhadas em versos de amor e dias de esperança, em abraços calorosos e sorrisos amplos, dançando em sincronia cósmica, como se conduzisse uma celebração pelos quatro cantos de uma cidade aprisionada?

De onde vem essa força feminina, essa sinergia incontestável e ousadia inspiradora, que a capacita a enfrentar e vencer forças misteriosas e poderosas?

Seriam as cicatrizes gravadas em sua pele, eternizadas no coração — marcas profundas de um tempo que persiste em sua alma? Ou seriam as reservas de ternura e amor, acumuladas com saudade, que o tempo só fez crescer pela mãe que partiu cedo, mas que parece nunca ter se distanciado da filha amada?

Ou talvez seja o amor incondicional por esta terra, abençoada pelos deuses da natureza, que agora estende suas mãos vazias de carinho, clamando por liberdade e por amor renovado?

Não importa. Ela venceu. E não está só. Com uma missão nobre e grandiosa, devolve ao povo querido de Maués a alegria, a esperança e a dignidade que a cidade ansiava.

Parabéns, @Macelhe Veras. Continue a fazer história!


*O autor é Jornalista e membro da ALMA – Academia de Letras de Maués.

Imagem: Divulgação

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