

Agindo como um gato, tentando esconder sujeira na areia, o governador do Amazonas extingue a SUSAM e cria uma nova secretaria ou a mesma com um nome diferente, a recém-nascida Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas. O problema é que no Amazonas chove muito e o mau cheiro já chegou às narinas das autoridades.
Segundo consta a ideia foi do próprio Wilson Lima, o que dispensa comentários e subsidia a ideia do gato e a areia. Tudo seria novo, moderno e com credibilidade se não estive sob a responsabilidade de um governo que nasceu e sobrevive sob uma série de denúncias de corrupção, de desvios, de negociatas e bravatas administrativas como esta.
Quem de bom senso acredita que existe algo sério por trás de tudo isso, senão a tentativa de esconder o óbvio? Porém, não é agindo assim que o governo vai se livrar das investigações, das culpas e da fúria dos familiares dos tantos mortos em virtude do COVID-19, naquele lamaçal de corrupção e descaso com a vida dos amazonenses.
Na mente insana do governo extinguir uma secretaria extingue também culpas, apaga erros, perdoa crimes. Porém, para a justiça não, para o povo menos ainda. Há quem diga que tudo isso está com os dias contados e o estado ficará livre dessa gestão negra. Nesse cenário o povo é amigo do relógio, já o governador é inimigo do tempo, assim como toda a população do Amazonas está se tornando desafeta de Sua Excelência.