

De repente o Tarumã, nosso rio balneário desde às últimas décadas do século passado, é transformado em alvo de disputa e centro de um debate que está mexendo com a vida da cidade de Manaus.
Sobre a disputa
Nos últimos anos a classe média também passou a enxergar esse rio como fonte inesgotável de lazer, e resolveu disputar, em suas atividades de lazer, com aqueles que o utilizavam como meio de sobrevivência.
Os mais endinheirados da cidade venderam seus sítios e chácaras e construíram flutuantes para desfrutar os fins de semana e feriados. Acontece que esse tipo de construção sobre as aguas era utilizada basicamente como moradia e ponto de comercialização.
A polêmica
Decorrente dessa nova faceta, o Rio Tarumã se encheu de flutuantes, comprometendo – há quem diga – até o meio ambiente. Portanto, o ente público tinha que intervir.
Então, estava criada a polêmica, ficam ou saem os flutuantes do leito do Tarumã? Como vão as populações tradicionais que os utilizam como meio de sobrevivência?
E onde isso tem impactado na vida da cidade? É que este ano vai acontecer a disputa eleitoral para gestores e parlamentares no município e a permanência ou saída dos flutuantes do leito do Tarumã é peça fundamental desse quebra-cabeça.
Imagem: ConversaComThomaz