
A tranquilidade poética de Boa Vista do Ramos
*Por Thomaz Antonio Barbosa
Enquanto o verão não vem eu tiro essa temporada de chuva em Boa Vista do Ramos, um paraíso fincado no paraná homônimo, no grande rio das amazonas. Creio que Francisco Orellana não passou por aqui senão teria ficado.
Saindo de Manaus às 4h da manhã, em lancha rápida, é possível aportar na cidade por volta de 11:30 ao meio dia.
A vila é tudo o que se espera de um soneto, uma poesia de versos marcados, de estrofes e silabas exatas se conjugando em uma harmonia silenciosa de terra, mata e água.
A geografia é plana, o traçado urbano é projetado, ruas por onde passa a cordialidade de um povo alegre, acolhedor, gentil. É um lugar onde ninguém te nega um bom dia, um aperto de mão e um sorriso. Na padaria tem pão; no açougue, carne; na peixaria, peixe; no ar,...