Conversa com Thomaz

MMA divulga queda no desmatamento

A taxa oficial é de 9.001 km² para o período de agosto de 2022 a julho de 2023, segundo estimativa do sistema Prodes, do Inpe. O resultado é o menor desde 2019.

A queda é resultado da intensificação das ações de comando e controle, com destaque para o aumento de 103% dos autos de infração aplicados pelo @ibamagov por infrações contra a flora na Amazônia.

As apreensões aumentaram 61%, os embargos, 31%, e a destruição de equipamentos, 41%. Cerca de 85% do desmatamento ocorreu em 4 dos 9 Estados da Amazônia Legal:

Amazonas: queda de 40%

Pará: queda de 21%

Rondônia: queda de 42%

Mato Grosso: aumento de 9%

O Prodes detecta desmatamentos por corte raso e degradação progressiva, como árvores completamente destruidas por incêndios.

Usa imagens de satélites mais precisas do que aquelas usadas em outro sistema do Inpe, o Deter, que emite alertas diários para apoiar a fiscalização.

Os dados do Deter já apontavam que a reversão da curva de desmatamento ocorreu a partir de janeiro de 2023 [imagem 5):

alta de 54% de agosto a dezembro de 2022, no governo anterior, queda de 42% de janeiro a julho de 2023, início do atual governo.

Se fosse mantido o ritmo de desmatamento registrado pelo Deter no final do ano passado (agosto a dezembro de 2022), a taxa anual medida pelo Prodes seria superior a 13 mil km2.

Em Unidades de Conservação houve redução de 58% da taxa de desmatamento e alta de 320% dos autos de infração aplicados pelo ICMBio no mesmo período.

Com o resultado, foi evitada a emissão de 133 milhões de toneladas de gás carbónico equivalente (CO2e) na atmosfera, o que representa cerca de 7,5% das emissões do país, tendo como base o ano de 2020, último dado oficial disponível.

Ao todo são 19 Ministérios trabalhando no Plano de Ação para Preservação e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm), sob a coordenação política da Casa Civil e a coordenação executiva do MMA. E no apoio às operações, atuam junto ao Ibama e ICMBio, em especial, a PF, PRF, Funai e Força Nacional de Segurança, INPE e INCRA.

Imagem: Divulgação

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