Conversa com Thomaz

João Tayah, uma nova esquerda é possível!

Por Thomaz Antonio Barbosa

Não é de hoje, nem de ontem, que tenho me queixado do desgaste no tempo sofrido pela esquerda brasileira. A dificuldade de lidar com as novas tecnologias, com os novos elementos sociais, de penetrar em um universo de modernidade, sobretudo, com inteligência, utilizando uma didática compreensível aos cidadãos de agora, é visível e faz dias.

Hoje, 4 de setembro, véspera da elevação do Amazonas à categoria de província, em conversa agradável, de fim de tarde, com uma amiga que tem me ajudado nessa sofrível tarefa de entender o Brasil de agora, surgiu um nome que a cada dia vem se tornando recorrente, preenchendo lacunas, no contexto acima apresentado, João Tayah.

Trata-se de um político que tem crescido, embora e apesar da estagnação da esquerda; é moderno, fala bem a língua de hoje, sem modismos ideológicos, mas com consistência causal. Não há outro caminho, senão a modernização de processos para se percorrer novos caminhos, e quanto a isso João Tayah larga na frente.

A eleição que atravessamos é um laboratório para a presidencial que virá em 2026 e esta um marco divisor entre o país que somos e o que seremos nas próximas décadas. O Brasil passa por um momento de rupturas, o velho com o novo, a democracia com a tirania, portanto, é preciso renovar a trincheira.

Não há mais espaço para uma esquerda panfletária, com discurso sem prática, obsoleta, contraditória, nostálgica do que não fomos e jamais seremos. É preciso olhar para dentro, entender que a vitória não é um mero acaso, é preparação constante. Por isso, enxergar o novo já é meio caminho andado.

Não falo com desânimo daquilo que fizemos, todavia, é preciso fazer, doravante, de modo diferente, ampliar nossas conquistas, oxigenar o campo de batalha, pois, o inimigo se reinventou, portanto, se repaginar é urgente e necessário.

E por falar em conversa de fim de tarde, da confraternização de amigos, a trilha sonora que nos vem, entre um chá e outro, remete a uma reflexão antiga, porém, instigante aos que ainda insistem em se apegar ao passado, “é você que ama o passado e não que o novo sempre vem”*.

Feliz Happy hour!!

  • *Como os nossos pais, Belchior.

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