

Por Thomaz Antonio Barbosa
Dizer que a estiagem e os problemas por ela causados, nessa crise humanitárua no Amazonas, derivam exclusivamente da hostilidade da natureza e não da omissão do estado, é subestimar a inteligência dos que aqui vivem.
Assim como na pandemia do Covid-19, agora faltou planejamento, o que significa dizer que o governo do Amazonas não teve capacidade de antever um problema, analisar e programar soluções.
Em português lato, faltou capacidade técnica, portanto, competência para lidar com a situação. É uma tônica do atual governo do estado não saber lidar com previsão de situações adversas.
E desa forma Manaus se transformou em uma encubadora da morte, em 2021, e o Amazonas vive sua maior crise humanitária de todos os tempos, em 2023. Os ribeirinhos isolados necessitam de comida, água, assistência governamental.
A vulnerabilidade do Amazonas é tamanha, em todos os sentidos, nessa gestão improvisada de Wilson Lima, estamos à disposição de pandemias e intempéries, tudo o que vem de atípico nos atinge em cheio.
Ficar calado é ser cúmplice dessa atrocidade administrativa que vive o Amazonas. É um estado inteiro que precisa de ações administrativas. É impossível silenciar diante da calamidade que vivência a nossa terra.
A ameaça fascista não acabou com o retorno de Lula ao poder, é preciso destruir os tentáculos desse mal que assola o país. A natureza agoniza, mas se manifesta, o homem não, morre indefeso nas mãos omissas de um estado desgovernado.